Luiz Carlos Prates: reacionário típico da RBS

Posted on 16/11/2010 por

4


Desprazer para qualquer pessoa ouvir falar em Luiz Carlos Prates. Jornalista, radialista e psicólogo, o Me. Reaça lancou mais uma das suas no Jornal do Almoço de ontem (versão catarinense). São cento e quatro segundos de pura ladainha e críticas infundadas com comparações sem sentido. O dito cujo, por fim, conseguiu perder a razão num caso realmente absurdo: o excessivo número de mortes nas rodovias.

A popularização do automóvel, antes de mais nada, é a principal justificativa dada pelo senhor bobalhão em relação aos acidentes. No alto da sua intolerância para com os indivíduos, brada ser incompreensível “qualquer miserável ter um carro”. É o típico reacionário endeusado nos porões da Rede Brasil Sul; a direita representada na sua integralidade. “O sujeito jamais leu um livro, mora numa gaiola que hoje chamam de apartamento, não tem nenhuma qualidade de vida mas tem um carro”, afirma.

Jornalistas como Luiz Carlos Prates normalmente ocupam lugar de destaque em jornais e telejornais da grande mídia. E é  aí para onde devemos voltar nossa atenção; perceber que um grupo tipo a RBS até apresenta bom jornalismo de vez em quando, fruto de alguns bons profissionais (contratados não somente por serem bons, mas principalmente por serem necessários). São geradores de audiência, credibilidade e sensação de pluralidade ou democracia. Isso não representa esperança, portanto. Representa a perpetuação da imprensa golpista, que tem em fulanos como esse tal de Prates o seu porta-voz. Por quê?

Luiz Carlos Prates, na honrosa apresentação de ontem

O jornalismo, que teoricamente está aí para defender a população como um todo, faz questão de sempre favorecer a já favorecida classe alta. E deveria ser o contrário. Raramente vemos um representante da imprensa dominante agir em prol do povo. Jornais impressos “populares” como o Diário Gaúcho, criados por essas empresas estúpidas com a desculpa de representar o pobre, acabam por emburrecê-lo, favorecendo o jornalismo porco praticado nos grandes canais de televisão e trazendo mais lucro no bolso de famílias como a Sirotsky.

Mas pobres estão aí para serem subestimados mesmo. RBS trabalha para aquele que sente nojo do pobre. Aquele que já está puto da cara por ter que aturar pobre andando de avião, estudando em universidade e, agora, dirigindo carros nas estradas. Luiz Carlos Prates é assim. Normal para alguém que defende a ditadura militar. Acha que pobre é miserável, no sentido mais pejorativo da palavra. Acha que é desgraçado. Explana o ódio; coloca a culpa nas relações interpessoais. Por coincidência, terminei de ler um livro ontem… me sinto livre para pegar um carro e atropelar esse senhor. Para o bem da humanidade.

Posted in: Mídia