Me ponía contento el hecho de no tener un redactor en jefe que me estuviese volviendo loco con sus alertas de que el cierre de edición era inminente.
Não conheço Jurgen Schreiber, tampouco sei se é um bom jornalista ou a sua linha ideológica. Mas queria reportar ao fato de que saiu-se bem sucedido na sua tentativa de contar a história de Monika Ertl, a mulher que vingou Che. Schreiber usa e abusa da sua capacidade de investigação, fazendo da biografia de Monika uma reportagem de 287 páginas narrada em primeira pessoa. O seu leviano envolvimento com o caso fulmina no seu mérito: o mérito de inquirir.
Evidentemente, porém, não posso deixar de ressaltar que a obra não tem nada de extraordinário. É de uma leitura razoavelmente simples, bem dividida em subtítulos e capítulos pequenos que seguir-se-ão assim até o final. Algumas vezes, nota-se a falta de uma vírgula ou ponto, fruto de uma tradução do idioma alemão para o espanhol que não dá bastante segurança. A versão por mim analisada foi registrada no ano de 2009, e não vi indícios de que há uma edição em português.
Jurgen Schreiber joga com o leitor ao começar com a cena que intitula o livro – o assassinato do Cel. Roberto Quintanilla por parte da menina – e dando voltas ao mundo antes de encaixar-se na história bruta. Por exemplo: vários capítulos são reservados para o estudo de outros personagens, como o pai e o cônjuge da protagonista. E falando em “pai”, é incrível como os pais sofrem em toda e qualquer biografia de algum rebelde que leio. Nesta em questão, a sina repete-se.
Uma filha do nazismo, que usou da arma em punho para assassinar aquele que mandou decepar o líder Che, não se vê todos os dias. Informações com a mínima da decência sobre esse livro (aqui fica somente registrado a sugestão de leitura) podem ser adquiridas clicando aqui. E pra quem quiser emprestado, o tenho.
TESSIE
07/05/2011
gostaria de ter acesso a esse livro,como posso entrar em contato com vc?